Na próxima quarta dia 24 de fevereiro de 2010 o programa MOLOTOV Radio Pirata, apresentado por Enor e Mauro Farina recebem a presença do M.C. Akin. Mais uma transmissão direto da Funhouse.
Akin começou no improviso, literalmente. Em 1998, as festas com "microfone aberto" eram freqüentes na cidade. Foi numa dessas noites que o mc paulistano descobriu que a agressividade extraída do dia-a-dia em São Paulo e um certo olhar impiedoso do mundo poderiam ser convertidos em virulência verbal. E assim, em 1999, cravou seu nome como um dos mais contundentes mc’s de sua geração, depois de desancar oponentes numa batalha de freestyle realizada no festival de hip-hop Duloco.
Artista associado à cena underground do rap nacional, Akin faz parte de um coletivo de produtores e mc’s batizado de O.A.R.H. (O Ataque da Raça Humana), além de integrar o conjunto de artistas da Norópolis; agência independente que representa músicos como Hurtmold, Bodes & Elefantes, Elma, entre outros.
Ao vivo, costuma se apresentar sozinho, na companhia de samplers, sintetizadores e módulos de efeito controlados ao vivo.
Já dividiu o palco com Hurtmold, Aesop Rock, Rob Sonic, entre outros. Saiu em turnê com Prince Paul e Scotty Hard no festival Sub Rap Combo, além de abrir os shows solos dos mc's High Priest (Antipop Consortium) e Mike Ladd (Infesticons).
Com o músico Maurício Takara, no projeto intitulado 8:16, abriu o show de Prefuse 73 em um show que mesclava beats sequenciados ao vivo e rimas densas, unidos em uma linguagem musical não-convencional.
Suas parcerias se estendem ao baixista de Chicago Josh Abrams, a.k.a. Reminder (Prefuse 73/ The Roots), para quem gravou no disco “Continuum” a faixa “Pinheiros Message” – sampleada posteriormente pelo grupo São Paulo Underground em seu álbum de estréia “Sauna: um, dois, três”.
Ao lado de Carlos Issa (Objeto Amarelo) criou o AFASIA; projeto instrumental que une texturas sonoras, batidas pesadas, sintetizadores e é executado ao vivo com a utilização de diversos equipamentos, entre eles MPC, teclados sintetizadores e efeitos.
Exemplo da lírica crua e indigesta de Akin é a música "Ao Revés", registrada em 2006 na coletânea da rádio online Boomshot. Crítico intransigente dos caminhos comerciais (ou "enlatados", como ele prefere) que o rap vem trilhando, coloca em suas rimas o cenário cinza que observa. No Brasil, é um dos únicos a difundir o spoken word – poesia falada e fluida, livre de métrica.
Em tempos de total absorção da cultura de rua pelo mercado, num momento em que mc’s batalham pela fama e não mais pelas rimas, Akin se mantém independente, irredutível e autêntico, preocupado apenas em fazer música de forma original e sincera.
Mais sobre Akin em:
www.fairtilizer.com/playlists/
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